Quem já participou de uma EBF (Escola Bíblia de Férias)? É muito especial participarmos daquelas brincadeiras, dos desafios, das histórias, do lanchinho e das prendas.
Ah, e a gincana? Quantos pontos nossos grupos ganhavam quando por cada visita que conseguíamos levar?
Quantas crianças ouvem de Jesus nas EBFs, quantas crianças creem em Jesus. É maravilhoso!
Mas, tenho uma crítica. Crescemos numa cultura em que há "profissionais" como contadores de histórias e somente eles levam crianças a Jesus.
O papel das crianças é reduzido a convidar e levar os coleguinhas.
Qual o problema? Crescemos assim. Esta cultura fica enraizada. E o que muda? Muda apenas a nossa idade, e agora o "profissional" que vai levar as pessoas a Jesus é o pastor.
O nosso papel continua a ser aquele de convidar pessoas.
Não fomos chamados a convidar as pessoas para que um profissional lhes fale de Jesus. Fomos nós mesmos enviados por Jesus a assim agirmos. Nós é que devemos evangelizar.
E como isto pode começar na vida das crianças?
Precisamos desenvolver métodos e programas onde as crianças tenham espaço não apenas para memorizar versículos, mas serem elas a contarem a história bíblica.
E não apenas crianças contadoras de histórias bíblicas, mas crianças que alcançam uma maturidade plausível e coerente com a sua realidade onde elas sejam capazes de discutirem temas bíblicos e aplicá-los a vida.
Não apenas mesmice de "não pode falar mentira", "não pode roubar", "não pode desobedecer a mamãe". E ainda por cima, num tom ameaçador.
Por que não mentir? Ela precisa saber o que é a verdade e que Jesus é a verdade, e que a verdade faz parte do caráter de Deus, e nós como filhos devemos ser parecidos como Jesus, como filhos de Deus.
Enfim, que o Senhor nos ajude a discipular nossos pequeninos para que ao serem grandes já tenham a prática da consciência da missão.
Instagram: @vacilius.lima
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