Instagram: @vacilius.lima
Sinta-se Em Casa
sexta-feira, 31 de março de 2023
A bênção da Mentoria
quinta-feira, 16 de março de 2023
A mãe foi colocada para ser honrada e o pai...
A honra é uma graça que a mãe desfruta junto com o pai, se o pai faz bem o seu papel, senão a desonra chega com o tempo, e também o pai será atingido.
Como isto acontece?
A mãe costuma ficar com a tarefa mais pesada, e algumas vezes, a mais "chata" e cansativa. E o pai fica com a parte da brincadeira ou em outro extremo com a parte da ameaça, que não é necessariamente o da disciplina.
Sabe aquele antigo padrão que a mãe usa o pai como arma de ameaça? Ele está a dar lugar a pais que se divertem, que curtem, que babam nos filhos, que leva aos parques e passa tempo de diversão.
Tanto um como outro o modelo fogem a proposta bíblica do pai que deve educar o seu filho sob a disciplina e admoestação do Senhor (Ef. 6:4). Isto inclui ensino, treino, repreensão e correção (2 Tm. 3:16-17).
A palavra "fater" que aparece no verso 4 da carta aos Efésios é também a palavra que aparece no verso 1 quando texto fala sobre a obediência. Em ambos os versículos pais são mesmo pais e não mães.
Por que os filhos devem direta obediência ao pai? Porque é suposto, conforme o contexto, que ele, o pai, educa na disciplina e admoestação do Senhor.
Onde aparece a mãe?
Ela aparece junto como o pai, somente no verso 2 que fala sobre o dever, não dela, dos filhos honrarem-na bem como ao pai.
O que está implícito a nós, mas explícito a Paulo que escreve? Que o modelo da criação coloca a mulher como auxiliadora idônea. Neste sentido, a mãe também participa da educação de seus filhos, mas deveria ser ela uma auxiliadora e não a responsável número 1 como, normalmente, acontece.
Penso que um outro caminho que desvirtua o padrão bíblico é da educação homeschooling quando o pai deixa sob a responsabilidade inteira da mãe. Uma coisa é delegar e coparticipar, outra é entregar como se a primeira responsável fosse a mãe, e ele acaba por se colocar como se fosse apenas o diretor do processo e não o educador ativo.
Outra problemática é a questão do tempo disponível e das habilidades. Vamos imaginar que seja o caso de uma família onde a mãe tem mais tempo com os filhos, o que é normal, e/ou o pai tem menos habilidade didática. Ainda assim, não o impede de se sentar junto e fazer presença.
E o lugar da mãe?
Então, o lugar da mãe é o lugar de honra, honra que o pai também receberá se ele fizer um bom trabalho.
Aliás, quantas mães estão a sofrer desonra porque os filhos não são educados na disciplina e admoestação do Senhor pelo pai?
Portanto, pais crentes vamos estar mais presentes em todo o processo educativo de nossos filhos, ainda que o nosso tempo e habilidades sejam menores que o da mãe deles.
Vamos colocar em destaque o lugar de cada um conforme Efésios 6:1-4?
Criar na DISCIPLINA e ADMOESTAÇÃO do Senhor - pai.
HONRA - pai e mãe.
E se a mulher não for sábia? A casa não será destruída?
Aí está uma questão que reforça o que estamos a falar. A mulher sábia alavanca a liderança do marido e coopera com o pai de seus filhos.
Por que a casa da tola é derrubada? Porque mina, diminui, contrapõe-se, a responsabilidade do marido, do pai.
Vamos todos voltar ao nosso lugar na engrenagem da família que agrada ao Senhor e colhe frutos incríveis?
Instagram: @vacilius.lima
domingo, 12 de março de 2023
Crianças evangelizam crianças
Quem já participou de uma EBF (Escola Bíblia de Férias)? É muito especial participarmos daquelas brincadeiras, dos desafios, das histórias, do lanchinho e das prendas.
Ah, e a gincana? Quantos pontos nossos grupos ganhavam quando por cada visita que conseguíamos levar?
Quantas crianças ouvem de Jesus nas EBFs, quantas crianças creem em Jesus. É maravilhoso!
Mas, tenho uma crítica. Crescemos numa cultura em que há "profissionais" como contadores de histórias e somente eles levam crianças a Jesus.
O papel das crianças é reduzido a convidar e levar os coleguinhas.
Qual o problema? Crescemos assim. Esta cultura fica enraizada. E o que muda? Muda apenas a nossa idade, e agora o "profissional" que vai levar as pessoas a Jesus é o pastor.
O nosso papel continua a ser aquele de convidar pessoas.
Não fomos chamados a convidar as pessoas para que um profissional lhes fale de Jesus. Fomos nós mesmos enviados por Jesus a assim agirmos. Nós é que devemos evangelizar.
E como isto pode começar na vida das crianças?
Precisamos desenvolver métodos e programas onde as crianças tenham espaço não apenas para memorizar versículos, mas serem elas a contarem a história bíblica.
E não apenas crianças contadoras de histórias bíblicas, mas crianças que alcançam uma maturidade plausível e coerente com a sua realidade onde elas sejam capazes de discutirem temas bíblicos e aplicá-los a vida.
Não apenas mesmice de "não pode falar mentira", "não pode roubar", "não pode desobedecer a mamãe". E ainda por cima, num tom ameaçador.
Por que não mentir? Ela precisa saber o que é a verdade e que Jesus é a verdade, e que a verdade faz parte do caráter de Deus, e nós como filhos devemos ser parecidos como Jesus, como filhos de Deus.
Enfim, que o Senhor nos ajude a discipular nossos pequeninos para que ao serem grandes já tenham a prática da consciência da missão.
Instagram: @vacilius.lima