Páscoa do hebraico "pessach" significa passagem do "anjo destruidor". Ele não mataria os primogênitos no Egito, desde que houvesse o sangue do cordeiro aspergido nos umbrais da porta.
Cristo é o nosso cordeiro pascal (1 Co. 5.6-8).
Páscoa, portanto, está relacionada direta e originalmente com a morte e o sangue, a ressurreição é consequência. É a assinatura de Deus, num ato de confirmação da validade do sacrifício.
Asseveramos que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e a nossa fé (1 Co. 15), mas que Páscoa não é primeiramente ressurreição não é.
É uma questão etimológica e cristológica também.
A Páscoa aponta para o que há de vir: a Cruz. A Ceia aponta para aquilo que já veio: a Cruz. A centralidade do Evangelho é a Cruz. Jesus veio para morrer. A promessa era a morte. Essa foi a sua missão autenticada pela ressurreição.
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