Minhas primeiras reflexões sobre a existência do mal se deram a partir da fala do Profeta Isaías e do pensamento do filósofo francês Paul Ricoeur (pós Segunda Guerra Mundial).
Hoje, depois de décadas, posso descansar meu coração sobre a existência do mal como sinônimo de sofrimento.
Por instinto de sobrevivência nós o evitamos como ensinava a filosofia pré-socrática hedonista da celebração do prazer como maior bem. É natural não desejar sofrer.
Deus põe o sofrimento como parte necessária na evidenciação do bem. O mal é servo na manifestação do bem. Lembra que Deus levantou Faraó em sua dureza para manifestar a sua bondade a Israel?
O sofrimento é didático. Há lições que só podem ser aprendidas no deserto.
O sofrimento nem sempre é manifestação do mal.
O sofrimento pode ser corretivo. Ele se manifesta também com a disciplina de Deus (Hb. 12.7).
O sofrimento pode ser consequência de ações impensadas e até pecaminosas. Pode ser ele o efeito que nós mesmos provocamos.
O sofrimento pode ser também um ato da livre soberania de Deus pra nos alcançar.
Tem muita gente sofrendo o que sofremos. Não estamos sozinhos (1 Pe. 5.9).
Enfim, seja ele qual for - não pode ser comparado à glória que nos será revelada (2 Co. 4.16-18 cf. Ap. 21.1-4).
E dentro desse consolo eterno há uma grande esperança pra essa vida ainda: o sofrimento passa para aqueles que se abrigam debaixo das asas do Senhor (Sl. 57.1). Pra onde você tem corrido?
Como você tem provado e discernido o seu sofrimento?
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