A mãe de todas as
ciências, a filosofia, tem como base questionamentos básicos: “De onde viemos?”
“Para onde iremos?” “O que estamos fazendo aqui?” Questões que a própria
ciência não conseguiu responder satisfatoriamente. Questões que nos angustia
até hoje.
Parece não ter sentido
nascer e morrer. De adianta trabalhar, trabalhar, trabalhar, e com isso
conquistar? Nada tem validade para além dessa vida.
Quem já encontrou
resposta na Teologia? Mais que isso: quem experimentou a paz que excede a essa
própria vida tende a buscar as “coisas lá de cima” porque sabe que tudo passará
mesmo.
Aí está o perigo dos
extremos: de um lado aqueles que assumem pra suas vidas “vamos comer e beber
porque amanhã morremos”, e aqueles que pensam precisar apenas se abster.
O primeiro normalmente
não olha pra cima, teme o amanhã e comete os exageros da glutonaria, bebedice e
orgias sem limites. É como se mergulhassem desesperadamente num fiapo de satisfação e prazer na expectativa de eternizá-los. Engano. Lá na alma continua
a ânsia oca de quem ainda pergunta: “O que estou fazendo aqui?”
E aqueles que se apegam a fé? Ou se desviam e assumem o “ventre” como um prazer da
tentação. Ou ainda vivem conscientemente abaixo do nível daquilo que crêem porque
se vêem no direito da fraqueza humana. Ou ainda, nesse grupo, alguns vivem como
alieníginas de um reino futuro. Esses aqui vivem fugindo dos prazeres, como se
ter prazer fosse sinônimo de pecado ou de diabo.
Aqueles que se
“alienijam” dessa vida, normalmente, não conversam sobre sexo, e
consequentemente não vão ler e nem buscar um profissional médico da área.
Resultado: mais entraves e menos realizações em nome de uma espiritualidade
distorcida.
Deus criou o mundo com cores e sabores. As frutas foram
feitas para desfrutar. O sexualidade foi feita para ser celebrada com dedicação como ensina o livro de Cantares de Salomão.
Viver essa vida com
significado implica desfrutá-la em todas as dimensões com um coração agradecido
ao Criador a fim de que aqueles que se prostram diante da criação se convertam
e sejam salvos “porque dele, por ele e para ele são todas as
coisas.” (Rm. 11.36)
Nenhum comentário:
Postar um comentário