O
dízimo não é
uma mensalidade de crediário. A mensalidade de crediário deve ser paga mesmo em lágrimas e de coração
triste. E senão pagar... O SERASA ajuda.
Não gosto de olhar o dízimo a partir dessa metáfora justamente por causa de se ter que pagar mesmo que a vida
esteja de qualquer jeito, e porque supõe
uma dívida no Céu como se o dízimo
fosse a Vida Cristã
toda.
O
dízimo não é
um investimento na bolsa de valores. As ações da bolsa podem falhar, mas a bênção
do Senhor não falha. É interessante pensar que o dízimo é
um investimento seguro, mas não
me agrada essa metáfora
porque motiva a barganha.
O
dízimo não é
taxa única no Novo Testamento. O Novo Testamento
vai além do dízimo. Ele requer uma mordomia plena. Ninguém vai prestar contas apenas dos 10%. Tudo é de Deus. Devemos administrar como bons despenseiros tudo o
que Deus nos dá.
Quem
olha para o dízimo assim tende a ter uma sensação de missão
cumprida numa entrega exclusiva de um único
ato.
O
dízimo não é
produto da Lei Mosaica. O Antigo Testamento mostra que o dízimo vem antes da Lei e vai além dela. Melquisedeque, um tipo de Cristo, recebe o dízimo de Abrãao.
E mais tarde Jesus disse que o dízimo
vale a pena quando vem acompanhado da ética
do Reino.
O
dízimo não é
propriedade de gerência pessoal. O que é
isso? Ninguém tem o direito de auto-administrar a
parte que Deus deu para outros cuidarem.
O
dízimo não é
uma oferta alçada de valor auto-sugerido, ou seja, dízimo é
10% do bruto de todo bem que recebemos e nenhuma oferta o substitui.
O
dízimo não é
uma garantia de sucesso financeiro independentemente de outras qualificações e exigências
profissionais. Além
da fidelidade na contribuição
existe uma coisa chamada sabedoria na administração.
O
dízimo não é
isenção de provas e lutas e nem faz absolvição de pecados, como se ele garantisse a bênção e a proteção de Deus.
O
dízimo enfim não é
uma pedra de tropeço
nem acréscimo de dificuldade. Ele é uma oportunidade de exercício de fé.
Abra
o coração e se feche pra tudo aquilo que o dízimo não
é.