"Se você não fizer isso o “papai
do céu” não vai gostar".
"Usa essa roupa que o “papai do
céu” gosta muito".
"Se você não comer tudo vai tomar
uma injeção de feijão".
"Não fala bobeira senão um bichão
vem comer sua língua".
Importante: precisamos respeitar
a opinião delas ou criaremos robôs, e quando a opinião das crianças for
pecaminosa devemos orientá-las e colocar limites.
Também devemos tratar as crianças
com clareza. Qual é a verdade? O problema é que aquele velho “papai do céu”
normalmente é o “papai ou mamãe mais terra do que tudo. A injeção de feijão é o
horripilante bicho-papão. O argumento do bichão para refrear a língua é uma
bobeira maior ainda.
O que fazer então?
Vamos valorizar o “fantástico
mundo de Bob” delas. A imaginação delas não pode ser interrompida, questionada
e inibida por “adulticis idiotas ou idiotices adultas”. Quando meu sobrinho Gabriel orou pedindo a Deus que fizesse de sua avó doente uma vovó turbinada –
porque se lembrava de seus carrinhos poderosos – achei maravilhoso.
E nós que não vivemos nesse "fantástico mundo de Bob"? Precisamos ser mais claros, mais categóricos, mais
específicos, mais compreensivos, com um olhar mais meigo, mais infantil.
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