O Brasil amarga a condição de uma das piores marcas na Educação. Isto já sabíamos.
O que chamou-me atenção na reportagem da Veja (21/09/11) foi que o Brasil está entre os que mais registram na lousa e no caderno, em amontoados de disciplina, cada vez mais numerosa, e tudo em menos tempo.
Filosofia e Sociologia tornaram-se obrigatório, agora tramita no Congresso a possibilidade de Esperanto e Língua de Sinais. Tudo é muito bom, mas quando tem-se tempo e recursos.
Por outro lado, os países mais desenvolvidos trazem um conteúdo programático mais enxuto e com o dobro de tempo.
Bem falou o filósofo francês Michel de Montaigne (1533-1592) no período final da Renascença: "Uma cabeça benfeita vale mais do que uma cabeça cheia".
Isto serve para a Educação Cristã? É preciso cuidado para esta resposta. Sem dúvida, precisamos ter sede e conhecer as Escrituras o máximo possível, mas o conhecimento sem a vivência leva ao farisaísmo e à ignorância consciente, o que é pior.
E o currículo das Igrejas hoje? Daquelas que ensinam de verdade. Será que propõe-se de maneira prática? Será que as pregações são pertinentes e relevantes sem desmerecer o Reino?
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