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sábado, 4 de abril de 2020

A Sério? Filosofando sobre Isto?

"Uma das primeiras-maiores conquistas que celebramos foi quando nossos pais encheram-nos de elogio e celebraram nossas primeiras experiências na saída da fralda. E o nosso primeiro olhar para o cocô era de alegria. Um sentimento que somos capazes de fazer coisas incríveis." (parafraseando um professor de Literatura na Universidade)

Por que a própria "obra" é celebrada algumas vezes? Por que não toleramos a dos outros? A dos outros sempre cheira mal e é detestável.

Não é assim quando pecamos? Sempre temos auto-justificativas, enquanto classificamos como inadmissível o que os outros fazem.

Ouvi de um menino que achava defecar fosse coisa somente dos pobres. Eis também um papel social do cocô. Assim como o pecado, nivela todo ser humano. Todos. Ricos e pobres. De toda cor e credo. Todos precisam comer e todos defecam. Ninguém o deixaria de fazer ainda que pagasse todo dinheiro que tem. Somos iguais. 

E, por que ouvimos tantas interjeições e xingamentos com a expressão mais chula do cocô? Cai alguma coisa e alguém diz ou pensa: "Que merda!" Vai ao Banco e encontra uma enorme fila, e blasfema: "Shit!". E ainda alguns classificam um próximo qualquer: "Seu merda!" Por que há tanta "merda" na boca de tanta gente?

A Bíblia também fala sobre fezes, algumas vezes. A Lei mandava fazer um buraco e cobrir com terra, depois de evacuar (Dt. 23.13). Cuidados de higiene são fundamentais. 

Comer as próprias fezes são colocadas como sinônimo de juízo severo (Sl. 75.8). 

E entre outros mais, há até um destaque aos complacentes com o pecado, como se Deus nada fosse fazer, e o que Deus diz é que vai procurá-los com "lamparinas", estes que sentam sobre fezes (Sf. 1.12).

Cabe bem aqui o filme "Fé Demais, Cheira Mal". Há muita gente no perfil de Jonas Nightengale (Steve Martin), um falso pregador de fé, que usa truques para atrair pessoas aos cultos. Há sim muita gente a fazer... 

Ah, ainda vale a pena dizer que é deselegante e feio ter a palavra de hoje como se fosse doce na boca. Afinal, ninguém gosta de comer excremento. E o que dizer daqueles que enchem a boca pra dizer: "Vou cagaaar". Há maneiras melhores. Não? Ou então, simplesmente não o diga. 

O que deve sair de nossa boca são palavras agradáveis e que edificam (Pr. 16.24; Ef. 4.29). E o máximo que a Bíblia permite de termos mais pesados e inadequados para o dia a dia tem um propósito confrontativo como aquele em que Jesus chama os fariseus de "raça de víboras".

O que mais dizer? Já cansei-me de dizer "shit" porque estou apenas a "filosofar" sobre a sujeira social, espiritual e bons modos... E que fique por aqui. 

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