Há muitos tipos de liderança, mas apenas 3 sistemas de governo: epispocal, presbiteriano e congregacional. Respectivamente estão relacionados com o poder dos bispos, do presbitério e da congregação.
Claro que as Igrejas locais costumam mesclar esses sistemas de governo. Você pode ter, por exemplo, um pastor congregacional que exerce uma liderança forte e coercitiva, sendo assim, na prática ele é um bispo. Por outro lado, você pode ter líderes democráticos que, voluntariamente, busca a multidão dos conselheiros, então esse traz um "espírito congregacionalista" apesar de sua posição.
Claro que as Igrejas locais costumam mesclar esses sistemas de governo. Você pode ter, por exemplo, um pastor congregacional que exerce uma liderança forte e coercitiva, sendo assim, na prática ele é um bispo. Por outro lado, você pode ter líderes democráticos que, voluntariamente, busca a multidão dos conselheiros, então esse traz um "espírito congregacionalista" apesar de sua posição.
O sistema congregacional em si preza pela autoridade dos membros reunidos. Esse sistema defende que Deus, em sua soberania, pode revelar a sua vontade através da congregação dos crentes. Por outro lado, é preciso salientar que as decisões de "poimênica" cabe aos presbíteros e pastores, e as questões de "elevada monta" só podem ser sujeitadas à Igreja, caso não firam nenhum princípio bíblico. A Assembléia de Membros não deve arbitrar questões que a Bíblia já decidiu.
Vamos à História...
Logo após o movimento
católico da contra-reforma vieram os puritanos na Inglaterra. Eles entendiam
que os “trapos do papado” permaneciam na igreja episcopal oficial e que ela
não deveria ter um poder estatal, mas deveria ser livre (presbiteriana ou congregacional). A princípio eles eram apenas um grupo: os calvinistas. Embora a Teologia fosse a mesma, eles se "dividiram" por causa do sistema de governo.
Eles eram homens estudiosos e por isso, Cambridge tornou-se a principal universidade influenciada por eles. E mais tarde os
congregacionais quando já na Nova Inglaterra, fundaram a Harvard em 1636, para
“ensino avançado”, cujo principal objetivo era conhecer a Deus e Seu Filho,
considerado “o único fundamento do saber”, por John Harvard.
Os puritanos, diferentemente dos Separatistas, não
queriam somente a separação entre Igreja e Estado, mas queriam independência
para as igrejas locais. Também criticavam a extravagância no vestir, a frouxidão
na guarda do domingo e a falta de consciência do pecado.
Henry Jacob (1563-1624) foi considerado fundador dos congregacionais puritanos.
Ele foi preso por crer que cada congregação da igreja oficial devia ser livre
para escolher o seu próprio pastor, determinar seu programa e administrar seus
negócios.
O puritanismo congregacional se firmou e cresceu sob a
liderança do coronel Oliver Cromwell.
Thomas Cartwrigh (1535-1603) foi o fundador do puritanismo presbiteriano e quem o
alicerçou foi Robert Browne (c. 1550-1633).
Os puritanos foram para a Holanda com um grupo chamado Scrooby
e em 1620 chegaram a Plymouth no navio Mayflower, com 100 colonos
chamados de Pilgrims (Peregrinos).
A força desses puritanos foi tamanha na Nova Inglaterra que, com a chegada de mais de 20 mil posteriormente, os congregacionais tornaram-se a religião oficial, de teologia calvinista. E com isso, eles pecaram porque exigiam que só teriam direito ao voto no parlamento os membros da Igreja.
Afinal esses homens eram conhecidos por se dedicarem
tanto à oração quanto aos estudos das Escrituras nas línguas originais.
Pouco tempo já antes de
chegar o ano de 1700, era visível o declínio da Igreja frente ao processo
colonizador, movimentos populacionais e uma sucessão de guerras brutais.
O Grande Avivamento, mais calvinista, começou com a
separação de Theodore Frelinghuysen nas congregações holandesas reformadas
de New Jersey, em 1726.
O fogo do reavivamento iniciado que havia começado entre
os presbiterianos logo espalhou-se pela Nova Inglaterra com o pastor
congregacional Johnathan Edwards (1703-1758), cuja marca mais notável foi o
sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. Ele defendia que o homem perdeu a
capacidade de voltar-se para Deus e somente poderia fazê-lo pela graça divina.
Outro avivalista, que vale a pena mencionar, é George
Whitefield (1714-1770) a partir de Boston. Esse foi o primeiro avivamento, pois houve outro no final do
século, de maior força e pode ser considerado, uma contra-partida
norte-americana do pietismo na Europa e do avivamento metodista na Inglaterra.
Não apenas no Brasil, mas em
toda a América Latina, os protestantes demoraram chegar. Todos os países já
haviam sido colonizados e tinham história e tradição católica romana, inclusive
com forte presença dos jesuítas.
O sociólogo Max Weber em “A Ética do Protestantismo
Capitalista” aponta porque países colonizados por protestantes são mais
desenvolvidos.
Ainda que atrasados, o que nos deu esperança e ainda hoje
influencia é que aqui recebemos a boa influência não apenas do Evangelho, mas
de homens com uma visão holística da vida. Eles fizeram Missão Integral porque
serviram na área da saúde e da educação.
Foram eles, novamente juntos congregacionais e
presbiterianos, Robert Kalley, 1850, e Simonton,
1855. Kalley era médico e Simonton professor.
Kalley recebeu Simonton. Tiveram amizade e até
trabalharam juntos.
Seria a teologia o ponto nevrálgico para que haja um relacionamento fraternal e ministerial bem sucedidos?
Seria a teologia o ponto nevrálgico para que haja um relacionamento fraternal e ministerial bem sucedidos?
Parabéns, pelo resumo histórico da origem dos congregacionais e presbiterianos na américa.
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