Não há nenhuma intenção aqui em defesa da "igualdade-cega" entre homens e mulheres. Somos diferentes. Temos aspirações diferentes. Temos necessidades diferentes.
Por outro lado, algumas coisas não mudam do homem para a mulher, do marido para a esposa, do líder para a sua companheira de jornada.
Faz bem ao homem ter um tempo específico para meditar e até de contemplação, sem interferências? À elas também. E, por que não?
É importante ter um dia de folga, onde não repetimos as mesmas tarefas diárias? À elas é igualmente importante.
Nós precisamos de um tempo sem o ruído de crianças? Elas de igual modo precisam.
Até aqui não há nenhuma novidade. Se perguntarmos qual é o homem que concorda com isso, todos nós diremos que sim. No problem.
A contradição está em não criarmos as condições adequadas para tanto. O que fazemos para proporcionar esses privilégios à elas?
Serve também para quem é dona de casa, e faz isso com todo gosto. Elas também precisam do seu dia livre. Não parcial. Mas, por completo. Nada de cozinha, nada de crianças, nada de cuidar de ninguém. E, preferencialmente, um dia inteiro por semana.
E também cabe sensibilidade, flexibilidade e ajuda mútua e voluntária, sempre. Não seria também isso o discernimento da vida comum do lar? (1 Pe. 3.7)
E nessa mesma direção precisa acontecer com períodos de Férias.
Ou, o princípio do descanso, a partir do exemplo do próprio Deus, não lhes serve?
Podemos aplicar o mesmo princípio de privilégios como retiro pessoal, tempo de atividades física, tempo com amigas, e até presentes pessoais.
Não cabe dar uma panela de presente no dia do aniversário. Talvez eles aceitem um acessório de presente para o carro, mas elas não deviam aceitar um acessório para a casa como se fosse para elas.
Enfim, precisamos ser mais coerentes com as nossas necessidades mútuas mais básicas.
Marido, como está a cuidar de sua querida, no quesito Dia de Descanso?
Instagram: @vacilius.lima
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