Qual o tipo de sofrimento que passamos?
Há o sofrimento
circunstancial – todos passam. Graça e desgraça acontecem a todos.
Há também o sofrimento
provocado por nós mesmos. Estaria longe de ser a vontade de Deus (1 Pe. 4.15)
E há o sofrimento por causa de Cristo. Este o sofrimento do texto em pauta.
1 Pedro 4.13-19
O texto foca no sofrimento
justo, porque este é o contexto a quem Pedro escreve, forasteiros da Dispersão (1
Pe. 1.1-2).
Como agir frente ao justo SOFRIMENTO?
1. ALEGRAR-se (13)
A conjugação no original requer um regozijo presente, constante. Não é nada circunstancial porque se trata de "regozijo", quem vem lá dentro e do Alto, ao mesmo tempo.
Não é sorriso, necessariamente. É gratidão.
Alegria acompanhada de “bem-aventurança” (14).
Repousa o
Espírito da glória” – o mesmo Espírito
que capacitou a Jesus, o qual diz aos seus discípulos que não são eles maiores
que seu Mestre.
2. NÃO SE ENVERGONHAR (16)
Capacidade
de assumir a quem servimos, ainda que haja constrangimentos e perseguição.
Este não se envergonhar vem com uma atitude de glorificar o nome do Senhor. Glorificar este que é mais que palavras.
3. TEMER (17-18)
Se o julgamento começa pela purificação da Igreja, imagina o julgamento pelos pecados dos ímpios?
Aqueles que estão em Cristo receberão misericórdia. Afinal, a misericórdia triunfará no juízo (Tg. 2.13)
O temor ajuda-nos a viver de maneira a agradar a Deus. Temer mais a Deus que as circunstâncias.
4. DEPENDER (19)
É a ideia é de entregar para que alguém cuide.
Entregar a alma na prática do bem, diz o texto. Foi assim que agiu Martinho Lutero durante a Peste Negra. Ele fazia bem a sua parte, cuidava-se, e ao mesmo tempo socorria os necessitados. E assim, sabia que se Deus o poupasse seria grato, senão partiria tendo cumprido o seu dever.
Enquanto dependemos, não paramos.
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Qual tem sido o seu
sofrimento?
Qual tem sido a sua
atitude?
Alegrar-se e não se
envergonhar? Temer e Depender?
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