A morte e o sangue, numa aparente contradição, trazem a vida.
Não é assim, no parto? Não é assim com o grão de trigo que precisa morrer para germinar? Não é assim na Páscoa?
A Páscoa do hebraico “Pessach” é a “passagem do anjo destruidor”, cuja fúria seria impedida com a “passagem do sangue” do cordeiro.
O rito da Páscoa implicava na “morte do Cordeiro”, morte esta que acontece num contexto de libertação aos israelitas; por isso, Jesus é o nosso Cordeiro Pascal.
"Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado." (1 Co. 5:7)
A Páscoa, portanto, tem uma direta relação com a Cruz, porque ela é sinônimo de morte e de vida ao mesmo tempo.
A morte que era nossa, foi assumida pelo único que podia trazer a vida por sua própria morte.
"Ele vos concedeu a vida, estando vós mortos nas vossas transgressões e pecados," (Ef. 2:1)
Então, vamos celebrar a Jesus, o nosso Cordeiro Pascal, que fez germinar a sua vida em nós.
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