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terça-feira, 24 de março de 2015

O que causa o desânimo? Que tipo de desânimo?

Você já percebeu que existe o "desânimo apático" e também o "desânimo camuflado". Isso se entendermos desânimo como a falta do fôlego que vem de Deus. Esse desânimo é o afastamento do Pai.

O "desânimo apático" é aquele que todo mundo percebe, pois se caracteriza pela apatia desfigurante, pela inércia que petrifica, engessa. 

Essa situação de apatia provoca complexos profundos de incapacidade, e normalmente vem somado a muito sono. 

É muito perigoso porque nessa situação a depressão bate à porta. 

Por outro lado também encontramos um desânimo que não tem cara de desânimo. Mas, ele também o é porque implica afastamento do Pai. É a falta de fôlego que vem do alto. É, portanto, um "desânimo camuflado". Aparentemente está tudo bem. 

"Aparentemente" não no sentido de hipocrisia, mas porque a própria vítima pode ainda não ter percebido que está sendo engolida por uma situação asfixiante. 

Esse desânimo vem acompanhado de muita agitação, de ansiedade desgastante. 

Um ritmo assim por algum tempo provoca o stress, a insônia, a irritabilidade. E sem perceber a pessoa já se encontra numa situação de independência de Deus. O que implica numa arrogância sutil e consequentemente em decisões precipitadas.

Veja que os dois tipos de desânimo são manifestações de falta de fôlego no Senhor. Respira-se menos do Senhor, da sua Palavra e Vontade. 

O que é mais interessante ainda é que Jesus associa essa falta de ânimo com a falta de oração. 

Então seria a oração a causa do desânimo? Sim. Quem não ora tem menos fôlego pra seguir na caminhada (Lc. 18.1, 8).

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