A pauta era o jovem rico. Ele se afastou triste porque Jesus recomendou que a tudo vendesse e entregasse aos pobres (Mt. 19:16-22).
Dessa experiência Jesus afirma sobre a dificuldade de um rico herdar o Reino dos céus (Mt. 19:23-26).
Lembra da pauta? Era o jovem rico. Mas, os discípulos se colocam nela. Eles querem saber o que seria deles: "Nós deixamos tudo para seguir-te! Que será de nós?" (Mt. 19:27)
Eles se colocaram no mesmo nível do jovem rico porque largaram a pescaria e a coletoria. Naquele contexto eles eram mesmo privilegiados. Tinham trabalho e estabilidade e não apenas pescavam como poderiam considerados micro-empresários e executivos.
Eles abrem-mão de alguma coisa que era certa para seguirem, aparentemente, em direção nenhuma e para ganharem nada.
Foi aí que Jesus afirmou do privilégio que tem aqueles que deixam tudo, tudo mesmo, por amor a Ele. Esses receberão a melhor recompensa no por vir, mas aqui ainda receberão cem vezes mais (Mt. 19:28-30).
Eles renunciaram tudo. E você?
É fácil renunciar o que não se tem. Aliás é uma contradição. É fácil renunciar quando tudo o que se tem é apenas sonho, possibilidade e perspectiva. Mas, quando tudo isso já se conquistou, e se tem estabilidade, a renúncia se torna pertinente e dolorosa.
Quando tinha apenas 16 anos larguei "tudo" e renuncia essa vida, mas tudo era apenas sonho, possibilidade e perspectiva. Hoje depois de títulos, honras, algumas graduações, idiomas, casa, carro, família com filhos pequenos e familiares tão próximos, relacionamentos aprofundados no tempo, vida financeira confortável, é extremamente desafiante, difícil, doloroso, mas possível. É mais difícil ainda, não impossível, quando deixar tudo, ou re-utilizar tudo, é num contexto de mudança drástica. Bem-vindo Portugal se foi mesmo o Senhor quem me chamou!
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