Existem as consequências de nossas ações, naturalmente. Amargamos sim os efeitos de nossos próprios atos. Por outro lado, precisamos entender que o Senhor não despreza um coração quebrantado:
"Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás." (Sl. 51:17)
"O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido." (Sl. 34:18)
Não sou daqueles que acreditam ser abandonados aos caprichos de nossas próprias consequências. Ainda que elas nos golpeiem. Ainda que sejamos massacrados, o Senhor estende a sua boa mão para nos aliviar, nos socorrer, nos re-ajustar, e nos capacita a re-organizar as nossas vidas, graciosamente.
Não posso entender que o pecador arrependido não encontre na graça de Deus espaço para se re-fazer.
Não posso entender a graça esfregando o dedo em nosso nariz e apenas dizendo: "Fique aí sofrendo sozinho até você aprender".
Aquele cujo coração se inquieta, se chateia, busca outra direção, se constrange e se entristece com as próprias fraquezas, encontra esperança na graça e na misericórdia que estende a mão para acolher.
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