O que fazer se ela não merece?

O que fazer se a sua esposa não merece ser amada? Como você deve agir se ela não está cumprindo bem o papel dela? O que você deveria fazer se ela inclusive não amasse mais você (nos dois sentidos). E se ela apenas amassasse a sua alegria e esperança?

Não é assim que a Igreja se comporta tantas vezes? E como Jesus ama a sua Igreja? Ele insiste, renova, disciplina em amor, busca meios, exorta, abençoa, serve...

É assim que devemos amar as nossas esposas (Ef. 5:25-31).

E se ela não merece, assim como a Igreja, você deveria amá-la ainda mais. Por quê? Porque a força do amor não está em amar quem nos ama.

O amor se torna ainda mais sublime, mais forte que a morte,  inexplicável e incondicionalmente raro, quando amamos sem ser amados.

Marido que olha para Jesus: se você é amado e servido, ame; se é rejeitado e ignorado, ame ainda mais.

Se todos nós homens olharmos para o nosso amor na perspectiva de Cristo não faremos "joguinho", chantagem, e nem mesmo vamos ser bons apenas quando isso pode nos favorecer. Amaremos ainda que sem um aparente retorno.

Lembre-se: amor é decisão e ação!

A maior bênção da perseverança é a própria perseverança

A nossa expectativa é a recompensa. Se investimos, queremos retorno. Então o que esperamos se perseveramos? Na verdade, não deveríamos esperar nada, mas mantermos o foco. A perseverança é a semeadura, e a recompensa o fruto. O nosso trabalho é a semeadura. Deveríamos deixar as coisas acontecerem a partir daí, e sem ansiedade - mas com a paz de um agricultor que dorme o seu sono tranquilo porque sabe que o orvalho da madrugada vai completar a obra.

Deus não nos abandona em nossas consequências...

Existem as consequências de nossas ações, naturalmente. Amargamos sim os efeitos de nossos próprios atos. Por outro lado, precisamos entender que o Senhor não despreza um coração quebrantado:

"Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás." (Sl. 51:17)

"O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido." (Sl. 34:18)

Não sou daqueles que acreditam ser abandonados aos caprichos de nossas próprias consequências. Ainda que elas nos golpeiem. Ainda que sejamos massacrados, o Senhor estende a sua boa mão para nos aliviar, nos socorrer, nos re-ajustar, e nos capacita a re-organizar as nossas vidas, graciosamente.

Não posso entender que o pecador arrependido não encontre na graça de Deus espaço para se re-fazer.

Não posso entender a graça esfregando o dedo em nosso nariz e apenas dizendo: "Fique aí sofrendo sozinho até você aprender".

Aquele cujo coração se inquieta, se chateia, busca outra direção, se constrange e se entristece com as próprias fraquezas, encontra esperança na graça e na misericórdia que estende a mão para acolher.

Escolha a sua opção de sofrimento

Evitamos o sofrimento. É natural fugirmos da dor, das contradições, das dúvidas, das frustrações, de qualquer desconforto.

No entanto, precisamos entender um fato: nesse mundo o sofrimento existe pra todos. Não há exceção, todos padecem situações não desejadas. Jesus já falou que no mundo teríamos aflições (Jo. 16.33). E olha que são palavras aos seus discípulos.

Por outro lado, podemos sim evitar muito sofrimento e certos sofrimentos.

A questão é simples: ou sofremos involuntariamente - inclusive injustiças - e não somos responsáveis pelo sofrimento em si, a não ser pela maneira como nos comportamos; ou sofremos porque buscamos, e as consequências de nossos atos são naturais.

"Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês. Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso ou como quem se intromete em negócios alheios. Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome." (1 Pe. 4:14-16)

Ou sofremos porque fazemos o bem que Deus espera de nós, ou sofremos as consequências do mal que não deveríamos cometer.

Qual o seu sofrimento? De onde vem a sua doença, os seus apertos, os seus conflitos, as suas decepções...

Se gastar além do que o orçamento pode admitir, se não cuidar bem de seu corpo, se colocar a sua esperança nos homens... será natural sofrer muita chateação.

E se isso está acontecendo? Busque a graça e a força do Senhor para caminhar. Lute. Não desista. O Senhor Deus ajuda você e pode criar caminhos para que as coisas sejam ajustadas e os relacionamentos restaurados. 

E que se aprenda as lições! 

O que faz a ingratidão?

Quantas vezes eu já critiquei o povo de Israel por sua murmuração no deserto? "Populacho maldito! Não via o maná da provisão, mas reclamava a carne e os alhos porós. Populacho maldito! Não via o livramento das bestas feras do deserto nem o aconchego das nuvens-guia, mas sentia saudade do jugo do Faraó. Populacho maldito! Não via a provisão e o sustento de sandálias que não se gastavam, mas queria a estabilidade medíocre do Egito."

Assim eu já falei sobre eles muitas vezes, e não havia percebido que minha vida havia se tornado amarga como a deles. A coisa parecia sutil. Eu percebi que esse espírito maldito de murmuração se manifesta em mim de outra forma. 

Eu não sinto saudades do Egito nem tenho vontade das carnes e dos alhos porós, mas na minha gratidão há sempre um tom de crítica que se disfarça em nome da excelência. 

Excelência é uma coisa, perfeccionismo é outra. Buscar metas é uma coisa, se tornar amargo porque não se chegou lá ainda é outra. Agradecer é uma coisa, ser plenamente grato é outra. Alegrias circunstanciais é uma coisa, alegrar-se sempre no Senhor é outra.

O pior da ingratidão é que torna a vida, inclusive dos outros, pior. Pioramos o mundo a nossa volta quando as nossas exigências atropelam os elogios, quando pessoas são feridas por causa de coisas.

Meu caminho, portanto, é me calar mais, muito mais. É engolir meus "sapos-críticas" em nome da pessoa, da humanidade, do bem daqueles a quem eu fui chamado a servir e não a cobrar. 

Então aí mais duas considerações: 1) Não me tornar negligente, mas falar no tempo e de modo mais adequado, em amor; 2) Valorizar os avanços e agradecer pelas conquistas, ainda que parciais.

Tem alguém aí que poderia somar comigo em oração? Sob essa consciência, agradeço sem vontade de cobrar.

Coração perturbado

Você já viu um coração que não confia, perturbado, questionador, revoltoso, quebrado, desconfiado, convicto de abandono...?

Eu já o vi e já provei dele. Eu já provei dele e só eu passar por alguns percalços que ele intenta me invadir novamente.

O que me fez lembrar desse coração foi o Salmo 77. Os filhos de Asafe começam afirmando uma busca ao Senhor: "Clamo a Deus por socorro; clamo a Deus que me escute". 

Misturado ao clamor o coração abre espaço para as lembranças, com isso as comparações, envolvidas em ansiedade: "Fico a pensar nos dias que se foram, nos anos há muitos passados; de noite recordo as minhas canções. O meu coração medita e o meu espírito pergunta:" (77:5-6)

Onde caíram? Num mar de questionamentos e não só de desconfiança, mas da confiança na falta de confiança: "Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre? Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor? Desapareceu para sempre o seu amor? Acabou-se a sua promessa? Esqueceu-se Deus de ser misericordioso? Em sua ira refreou sua compaixão? Então pensei: A razão da minha dor é que a mão direita do Altíssimo não age mais." (77:7-10)

Você já provou desse veneno? Como ser curado desse mal da falta de confiança?

Re-colocando o coração no lugar, de onde não deveria ter saído. E qual é o caminho?

Focar os feitos do Senhor. Aqueles mesmo que você já provou: "Recordarei os feitos do Senhor; recordarei os teus antigos milagres. Meditarei em todas as suas obras e considerarei todos os teus feitos." (77:11-12)

Focar o próprio Senhor, o seu caráter: "Teus caminhos, ó Deus, são santos. Que deus é tão grande como o nosso Deus? Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos." (77:13-14)

Focar a criação: "As águas te viram, ó Deus, as águas te viram e se contorceram; até os abismos estremeceram... No redemoinho, estrondou o teu trovão, os teus relâmpagos iluminaram o mundo; a terra tremeu e sacudiu-se." (77:16, 18)

Focar as marcas não-visíveis do Senhor: "A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas." (77:19). Não é fácil crer naquilo que você não vê, mas esse é o ato de fé que agrada a Deus. É a percepção da fé.

Focar o cuidado do Senhor como o seu povo: "Guiaste o teu povo como a um rebanho pela mão de Moisés e de Arão." (77:20) 

Onde você está pondo os seus olhos? O que você está focando? Cuide do seu coração!

Perfil daqueles que costumam vir, de verdade...

Quem são aqueles que, de fato, vêm a Jesus? Estou me referindo aqueles que, verdadeiramente, encontram o Salvador e passam a ter suas vidas guiadas pelo mesmo Senhor.

Não cabe aqui aqueles que, simplesmente, visitam as reuniões da Igreja, participam de Campanhas, cantam com as mãos levantadas etc.

Sabe quem são aqueles que costumam ir a Jesus?

Somente aqueles que sentem na pele o peso e as implicações do pecado. Apenas esses buscam a Jesus.

Tem muita gente que ainda não se cansou do pecado. Tem muita gente que ainda não está se sentindo sufocada por suas garras malditas.

Ah, mas quando alguém se vê em "situação corcunda" na alma, em processo de definhamento e putrefação... Sabe quando você sente a alma carcomida pela gangrena do pecado?

Então chegou a hora de ouvir a Jesus: "Vinde a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e encontrarão descanso para as suas almas." (Mt. 11:28)

Ficar ou não...

Qual a vantagem quando você  permanece? Tem vantagem quando você prepara um tempo especial para obter um renovo também especial. Quando você se projeta novos desafios para um novo tempo. Outra vantagem é a bênção da continuidade em vidas que você viu formar.  E aí você não precisa passar por adaptações de um povo que não conhece.  Há também a estabilidade. Também existe maior possibilidade em planejar a longo prazo (desde que fique claro que você não precisa terminar junto).

E se você deseja ir embora? Se deseja um novo desafio? Tem muitas bênçãos: novos ares faz bem, profeta fora da própria terra faz bem, novas possibilidades faz bem, abrir novas possibilidades para quem fica e para quem pode chegar onde você saiu, e a uma nova oportunidade de se refazer e de refazimento de outro lugar...

E as vozes? Há muitas. Quais as vozes mais comuns entre "ficar e partir"? As vozes da curiosidade do novo, vozes das emoções frustrantes, vozes da possibilidade de descanso das mesmices - mesmo que a mesmice esteja só em gente e não nas coisas, vozes, muitas vozes.

Precisamos ouvir a voz do Senhor e sei que ela pode vir do deserto ou no deserto. Sei que ela pode surgir e traz uma direção que joga a lógica no lixo, de forma que as racionalizações não tenham mais sentido algum.

E se no final das contas você tiver a liberdade em decidir? Terá assumir as implicações, pois "ficar ou sair" tem suas vantagens e desvantagens.

O que fazer então? Orar e esperar, e mais tarde ponderar... pra Deus decidir ou simplesmente discernir.

Combate a Geração Nem Nem

Quando falo em combater também me refiro a POSTURA DOS PAIS. Os filhos, normalmente, são frutos não apenas do comportamento dos pais, mas das ATITUDES DOS PAIS.

2 ts. 3:6-15

DISCIPLINA POR CAUSA DO EXEMPLO NÃO SEGUIDO (2 Ts. 3:6-7, 14-15)

De forma que vc pode ter um pai trabalhador, mas que não liderou bem o treinamento do trabalho no filho. E O SIMPLES FATO DE VIR O PAI NÃO SIGNIFICA QUE ELE APRENDOU.

O exemplo foi deixado, agora OS OUTROS precisam gerar uma atitude de protesto. Essa coerência deve existir entre MÃE E MARIDO.

É muito comum um dar o exemplo e o outro proteger.

SUSTENTO E PRIVILÉGIOS DEVEM SER FRUTOS DE TRABALHO (2 Ts. 3:8-10)

A palavra de Deus recomenda que VAGABUNDO não coma. Sabem de onde vem a palavra “vagabundo”? “Vagabundear”, isto é, “andar sem compromisso, andar sem rumo, andar à toa”.

“Vagabundear” é diferente de “passear”. Quem passeia? Quem trabalha e está descansando. Quem vagabundeia? Quem pensa que está passeando.

QUEM NÃO TRABALHA VAI AO PRÓXIMO POR RAZÕES PERIGOSAS (2 Ts. 3:11-13)

Quem trabalha vai ao próximo e estende as mãos

Quem não trabalha vai ao próximo e estende a língua.

E ENTÃO? QUAL A SUA POSTURA?

DICAS PRÁTICAS:

4 COISAS PARA JOVENS QUE NÃO QUEREM TRABALHAR:

Não permitir internet livre.

Racionar o tempo de banho.

Comprar roupa somente básica e necessária.

Racionar o dinheiro para sair.

4 COISAS PARA JOVENS QUE TRABALHAM:

Assumir ao menos um conta de consumo da casa.

Orientação e revisão de orçamento e prioridades.

Não estimular saída do trabalho.

Investimento no futuro.

4 COISAS PARA CRIANÇAS:

Tarefas diárias combinadas e espírito de servo em casa.

Dizer não para alguns caprichos.

Poupança ou cofre para compra de coisas mais caras.

Não comprar só porque tem dinheiro.