Ninguém deseja viver de migalhas, mas elas podem ser um socorro bem presente.
São as migalhas que não permitem a morte de alguns mendigos.
Algumas migalhas também são oferecidas aos trabalhadores do Reino. Enquanto a grande maioria ocupa-se consigo mesmo, ouve-se as lamúrias daqueles que padecem no campo e de coisas das quais poderiam ser poupados.
É interessante como migalhas caem de mesas simples, num ato generoso e cheio de esforço em repartir, o que se define por migalhas pela quantia e não pelo ato, pois nele revela-se um coração abnegado.
Migalhas caem de alguns banquetes, interpretadas como abundante provisão, mas Deus sabe quem não reparte nada. Estas migalhas não passam de "farelo".
Aí também daqueles que se banqueteiam sem comprometimento, das migalhas repartidas pelos desfavorecidos.
As migalhas também podem ser, e não passar, apenas de cuidado do Senhor para não permitir a fome contínua, o constrangimento e a humilhação, e até a morte definitiva da esperança.
Assim foi poupada a mulher siro-fenícia que não importava-se se desfrutaria apenas das migalhas da graça, que de tão superabundante sempre ser[a traduzida em banquete.
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