Quem não gosta de Jardins? Quem não seria atraído a admirar os montes e as montanhas? E eles são ainda mais incríveis quando lá estamos. É onde queremos "tocar".
Não é incrível caminhar entre plantas e flores, e sentar-se no relvado? As montanhas não são ainda mais fantásticas quando lá de cima os nossos olhos ganham um poder de alcance impressionante?
Outra particularidade dos jardins e das montanhas é que eles nos lembram que Jesus deles desfrutou.
Jesus derramou a sua alma no Getsêmani. Jesus foi ao monte não só para pregar, mas fazia parte de sua agenda de oração.
Todos nós precisamos de um “monte” para onde possa fugir e de um “jardim” onde possamos chorar as gotas de sangue.
O “monte” é o local e tempo em que não é permitida a influência direta de ninguém. O ideal é seja offline. Se vamos ao “monte” conectados, recebemos todas as influências que invadem e bloqueiam a nossa pessoalidade. As conexões precisam ser interrompidas. Aquele tempo é dedicado a oração e auto-reflexão.
Não pode ser só de oração porque precisamos ficar quietos e ouvir, nem pode ser apenas de reflexão porque derramamos nosso coração.
Este "monte" pode ser o nosso quarto, especialmente quando sozinhos fechamos a sua porta e ali somos vistos pelo Pai que está e nos recompensará em secreto.
E os jardins? Onde podemos encontrar o nosso Getsêmani? Aliás, o nosso “Getsêmani” é o jardim onde a nossa alma será melhor derramada.
E se vamos online ao “jardim”? Não seremos capazes de “chorar” o nosso choro, as nossas próprias angústias, antes as dos outros.
Quantos conflitos, irritabilidade, tensões e percalços porque estamos cheios de coisas que deveríamos ter semeado em nosso jardim mais pessoal.
A geografia ajuda muito, mas um lugar e um tempo sem interrupções, ligações, mensagens, precisam ser – intencionalmente – criados por nós.
Qual foi a última vez, offline, que você subiu ao “monte” e entrou no “jardim”?
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