Falar "na cara" o que é preciso é natural, mas ralhar seria suposto somente com quem cometeu alguma asneira.
Por esses dias estava numa fila, que os mais alguns ainda chamam-na de bicha, e vi um "senhorinho" a chamar a atenção a outro mais jovem. E não foi motivo de briga. Eles dizem o que deve ser dito, depois conversam como se de nada tivessem discordado. Admiro como separam tão bem o que é, e o que pessoal.
Sabemos que num país continental como o Brasil, deparamos com muitos "Brasis". Mas, atenção! Não é diferente em Portugal. Não comparamos o tamanho geográfico, mas há muitos "Portugais" coladinho um ao outro.
Estou a ver isto na Aldeia para onde mudamos. Aliás, Aldeia não é de índio. Refere-se ao que conhecemos como aqueles antigos vilarejos.
A começar do pão e do peixe entregues a porta. E depois as pessoas são mais relacionais.
Até o clima muda dentro de poucos kilometros. As serras de Sintra trazem uma temperatura mais amena, e por causa do mar, as Caldas da Rainha tem um frescor próprio, mas entre uma e outra passamos por Lisboa e, normalmente, é mais quente. Mas, se subimos para Castelo Branco, de onde escrevo, pertinho da Espanha, aí sim precisamos de "ventuinha" e água fresca.
Aliás, fresco é gelado. O fresco de frescor é frescura. Frescura que não diz respeito aquela pessoa manhosa, cheia de "mi, mi, mi".
"Enfim", serve apenas para terminar um texto, porque o mundo a ser descoberto, para além dos 2 anos, ainda segue quase inexplorado.
Até mais ver! Passe bem!