Faz alguns anos que plantei meu pé de acerolas vermelhas. Parecia que não vingaria.
E quando ia a casa de minha mãe, eu tinha como referência o seu pé de acerola, carregado, e o sumo que dali vinha, trazia-me uma esperança: "eu ainda vou beber do meu pé de acerolas vermelhas".
E foi isto que aconteceu! Ele floriu há alguns dias, e depois de alguns dias fora, voltei e lá estavam algumas delas, e outras a caminho, pois o pé está todo florido. Lindo, cheio de vida, e de frutos.
Este pé de acerolas vermelhas conta a minha história. E pode ser a sua também. Ou quem sabe a história de quem você já se desesperançou dele.
"Pois aqueles que desprezaram os dias das pequenas coisas terão grande alegria ao verem a pedra principal nas mãos de Zorobabel..." (Zc. 4.10)
O que fizemos nestes anos foi podar, cuidar, deixar e esperar. E depois é que veio o "frutificar".
A "poda" faz parte.
"Cuidar", no sentido de proteger, é bom.
"Deixar", como se fosse um "abandono", faz bem, algumas vezes.
E "esperar" é sempre necessário.
"Frutificar" acontece somente no tempo certo, depois das chuvas, e como um milagre que vem das bênçãos lá de cima.
Viva o seu momento, porque o tempo da colheita vai chegar.