"Hou, hou, hou..." Chegou o Natal sob o estigma de um velho conhecido, gordo e barbudo.
Ele chega de surpresa? E coloca-se como o provedor de sonhos e anseios de nossas crianças. Rouba a cena a quem?
Jesus é o centro do Natal. O curioso, não sobretudo por causa da data, mas pelo significado, é que ele nasceu por ocasião da Festa dos Tabernáculos.
Nessa Festa, também chamada de Festa das Tendas, cuja simbologia era a Presença de Deus, Jesus nasceu, possivelmente entre final de Setembro e começo de Outubro.
Ele veio trazendo a mesma simbologia da Festa dos Tabernáculos. Aliás, a simbologia concretizou-se na pessoa do Filho de Deus, que foi chamado desde o início de Emanuel, o Deus Conosco.
Este sim é a fonte de toda provisão, dos anseios mais carentes, daqueles que estão "cansados e sobrecarregados". Por isso, somente Ele - Jesus - convida para o maior banquete do mundo: "Vinde a mim... e achareis descanso para as vossas almas".
Que delícia passar um feriado de Natal, como se fosse um dia qualquer. Qualquer? Qualquer que nada. Um dia como devem ser todos os dias: sendo útil aos outros, e desfrutando de uma paz que não depende de roupa nova e comida farta.
Aleluia porque o menino cresceu e cumpriu a Sua missão, em favor de todos nós. Vivas ao verdadeiro Natal:
"O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc. 2.10-11)