O tempo passa voando, e acaba por ser tido como remédio
para as feridas. “Ah! Já faz tanto tempo que isso aconteceu que já não há mais
problema”. “Nem me lembrava de mais nada, de tanto tempo que faz”.
O tempo não é remédio. Ele não passa de paliativo. Parece que
resolve, mas as feridas estão lá, não cicatrizadas.

Mesmo com tempo passado há questões que nos perseguem como
se estivessem num presente contínuo.
Precisamos encarar os monstros do nosso passado e
exorcizá-los sob sincera confissão e mudança de atitude. Não podemos ser anestesiados porque o tempo não oferece anistia.
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